Ex-funcionário da Sony é indiciado por furto de 'Mortal Kombat'
Polícia conseguiu recuperar seis das nove cópias roubadas.
Os indiciados responderão em liberdade.
Um ex-funcionário da Sony foi indiciado na quarta-feira (4) sob suspeita de furto de nove cópias originais do jogo "Mortal Kombat" para o console PlayStation 3. As cópias foram levadas de dentro da empresa Sony DADC, localizada no Pólo Industrial de Manaus (PIM). O inquérito conduzido pelo delegado Orlando Amaral da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd) indiciou mais duas pessoas. O ex-funcionário foi indiciado por furto qualificado. Todos responderão em liberdade.
O furto, realizado há um mês, só foi descoberto porque um dos compradores, um jovem de 26 anos, exibiu a compra do jogo furtado em redes sociais na internet no dia 9 de abril. Ele apresentou imagens em vídeo e fotos da posse do jogo, com personagens que ainda não tinham sido divulgados oficialmente. "Mortal Kombat" foi lançado nos Estados Unidos no 19 de abril e no dia 28 do mesmo mês no Brasil. Ele foi indiciado como suspeito de receptação.
Ao descobrir o furto, a empresa detentora dos direitos autorais do jogo, a Warner Bros, registrou boletim de ocorrência em Manaus no dia 13 de abril.
Investigadores apreenderam computadores e um PlayStation 3 na residência do jovem indiciado. Em seu depoimento, ele informou que adquiriu dois jogos de um comerciante que trabalha com a venda de jogos de videogame. Uma das cópias foi entregue ao seu advogado, que não devolveu o jogo a delegacia, e o segundo jogo, vendeu a um amigo que mora no estado do Mato Grosso do Sul, que também foi indiciado por receptação.
De acordo com o delegado da Derfd, Orlando Amaral, em depoimento, o ex-funcionário da Sony, de 25 anos, negou seu envolvimento no furto dos jogos e na venda ao comerciante. A polícia diz que os trabalhos de investigação confirmam o envolvimento dele no furto e na venda dos jogos ao comerciante por meio de contatos telefônicos feitos entre os dois. Os agentes também afirmam ter registros de encontros entre os suspeitos em vários pontos de Manaus.
Segundo a polícia, das nove cópias roubadas, seis foram recuperadas. O inquérito policial foi encerrado e encaminhado ao Ministério Público.
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